Escrita de livros e contos de ficção

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DICAS PARA ESCREVER BEM

Você já tentou escrever um roteiro de um filme? Achou difícil?

Realmente não é fácil, além de precisar de um planejamento, é necessário criatividade, foco, dedicação e perseverança até as ideias amadurecerem.

Caso você acompanhe o processo de roteiristas profissionais já deve saber que muitas vezes eles demoram anos para escrever e revistar seus trabalhos e sempre acabam fazendo novas versões de suas histórias até chegar àquela que mais vai de encontro com o que esperava.

Todavia, isso não é motivo para desistir, certo?


Qualquer trabalho tem suas dificuldades, e com uma boa dose de inspiração e criatividade é possível superar tudo.

Pensando também em otimizar seu processo, resolvemos trazer esse material para te ensinar como criar um roteiro de filme. Confira!

Enquanto uma escrita direta e eficiente favorece a redação de um texto, um trabalho maçante e repleto de erros pode condená-lo ao esquecimento. Além de representar um dos principais recursos comunicativos do ser humano, uma boa escrita garante maiores chances em uma vaga no mercado de trabalho e favorece a conquista de oportunidades acadêmicas e científicas.

No entanto, um texto bem escrito não é somente aquele que atende às normas cultas da língua portuguesa. Ao contrário, a escrita exige foco, concisão e deve ser direcionada e facilmente compreendida pelo leitor. Nesse sentido, um dos pilares de uma boa escrita é considerar o leitor como prioridade, a fim de atingir um resultado final favorável ao texto.


Inicialmente, o redator deve reconhecer o tom e a linguagem apropriada ao seu texto. Em termos práticos, a escrita de um editorial difere da escrita de um artigo científico, por exemplo. Dessa forma, cabe ao escritor ponderar sobre o estilo de escrita e o vocabulário ideal à sua audiência.

Tal premissa pode ser considerada no uso de termos técnicos e palavras rebuscadas. Embora possam apontar o conhecimento do redator acerca do tema abordado, o seu uso atrapalha a compreensão pelo leitor e não atinge o objetivo final de um texto, que é o de transmitir uma mensagem.


Os termos técnicos são aceitos em determinados tipos de documentos, incluindo relatórios, manuais e contratos, porém se restringem a estes, e devem ser excluídos de outros tipos de textos. Já as palavras excessivamente formais e rebuscadas, embora sejam integrantes da língua portuguesa, também devem ser evitadas.

Além disso, ressalta-se que não é possível escrever bem sem cultivar o hábito da leitura. A prática da leitura enriquece o vocabulário e estimula a criatividade. Ao ler diferentes gêneros textuais, como o texto de um blog, obras literárias ou artigos científicos de alto impacto, a dica é observar como os redatores escrevem, quais palavras e expressões utilizam e como a linguagem pode ser diferenciada. De fato, a leitura permite desenvolver um vocabulário mais amplo e possibilita compreender melhor a construção e a estrutura de um bom texto, e o contato com estilos diversos a partir de diferentes fontes estimula o imaginário e contribui para um melhor conhecimento das normas gramaticais.


Seguindo esse raciocínio, vale lembrar que uma boa escrita exige o domínio do idioma. As regras gramaticais e ortográficas são fatores básicos de um texto de qualidade. Erros de português comprometem a qualidade do texto e indicam falta de zelo por parte do escritor. Portanto, outra dica seria estudar as normas da língua portuguesa e, em caso de dúvidas acerca de determinada palavra ou expressão, consultar fontes confiáveis para conferir a escrita correta.

Já a coerência e coesão também devem estar presentes em um texto bem redigido. Esses recursos são utilizados para gerar uma transição suave entre as sentenças e tornar a leitura fluida e bem compreendida. Nesse caso, a dica é distribuir elementos de coesão e coerência que sejam adequados ao texto e capazes de dar sequência à construção, de forma que o leitor não seja obrigado a decifrar a mensagem.


O ato de escrever bem também exige concisão. Palavras em excesso, que apenas preenchem parágrafos e não agregam nenhum dado, tornam o texto pouco informativo. Uma boa escrita requer capacidade de síntese e transmissão de ideias de forma direta e assertiva.

Manter a concentração do leitor ao longo do texto também deve ser prioridade. No universo contemporâneo, as notícias e informações podem ser acessadas de forma instantânea, e nos deparamos com uma grande quantidade de textos referentes a um mesmo assunto. Isso implica que um dos princípios de uma boa escrita seja a capacidade de reter a atenção e o interesse do leitor.


A dica é organizar a estrutura visual e textual a fim de evitar uma leitura desgastante. Ao se deparar com um texto e antes de aprofundar na leitura, o leitor observa o aspecto visual e chega às primeiras conclusões. Textos com parágrafos longos e desproporcionais entre si não contribuem com a aparência visual. Sentenças longas, com palavras vagas e que não agregam nenhuma informação torna a leitura desinteressante e pouco compreendida. Assim, a estrutura da redação deve ser bem organizada. O ideal é que as sentenças não ultrapassem 4 linhas, e cada parágrafo transmita uma única ideia.


Vale ressaltar que a repetição de palavras empobrece a escrita e não chama a atenção dos leitores. Ao finalizar um texto, é necessário reler o que foi redigido e procurar por palavras repetidas. Ao encontrá-las, é recomendada a troca por sinônimos. Essa é uma dica valiosa para evitar um texto repetitivo e cansativo ao leitor.

Porém, ficar apenas se baseando em conceitos genéricos ou em artigos não vai resolver seu problema. Você precisa de um material, uma apostila de redação em PDF, um curso elaborado por um professor de redação, que contenha todo o conteúdo a ser estudado. Da mesma forma que é necessário estudar português ou matemática por meio de livros, o assunto redação também precisa ser estudado. Você precisa aprender como estruturar parágrafos, como organizar as frases, como introduzir e concluir um texto. Treino, dedicação, possuir o material certo e a ajuda de um professor para corrigir seus textos são os fatores que farão você tirar nota máxima em qualquer vestibular ou Enem.

Muitos redatores têm o hábito de não reler o que escrevem. No entanto, a revisão textual é uma etapa fundamental após a redação, e a partir dela é possível evitar erros gramaticais e detalhes que passam despercebidos ao longo da escrita. Dessa forma, após a troca das repetições por sinônimos, cabe realizar uma revisão completa do texto com atenção. Nessa etapa, o redator será capaz de eliminar trechos desnecessários, reorganizar as sentenças e parágrafos visando manter a lógica do texto, corrigir os erros gramaticais e de digitação e, se possível, solicitar ainda a leitura e opinião de outra pessoa. A partir dessa estratégia, é possível ter um real entendimento sobre a qualidade do texto e o grau de compreensão por parte da audiência.


Por fim, é importante ressaltar que escrever bem é um longo processo de prática e requer tempo. Manter o hábito da escrita permite maior familiaridade e reconhecimento das normas da língua portuguesa, melhor construção da estrutura e posicionamento dos parágrafos, e possibilita ainda aprimorar o uso do vocabulário. De fato, escrever bem não se restringe a redigir um texto com introdução, desenvolvimento e conclusão. Portanto, é necessário manter o hábito da leitura, compreender o idioma e aplicar os ensinamentos na redação. Praticar a escrita com frequência aprimora tal habilidade e contribui de forma efetiva para a qualidade textual.